Casos de Sucesso – Revista Exame (Março 2016) sobre Cirurgia Estética e Reconstrutiva.
Cirurgia plástica reconstrutiva e estética é o meio em que se move, há cerca de 20 anos, o cirurgião João Correia Anacleto. No seu consultório privado, na Villa Helena no centro de Lisboa, um espaço onde dominam a tranquilidade e a privacidade, tão raras nas grandes instituições médicas, João Correia Anacleto põe em prática a sua experiência médica no domínio estético, sobretudo para o target feminino.
Com um público-alvo predominantemente das classes média/alta, e com faixas etárias que começam na casa dos 25 anos, João Correia Anacleto congratula-se pelo facto de, hoje em dia, as pessoas estarem mais conscientes do que é a cirurgia plástica na vertente estética. “Houve uma altura em que parecia que se gostava de ter o estigma de operado, ou seja, em que o resultado das cirurgias era muito evidente, com implantes mamários muito notórios ou intervenções faciais muito evidentes. Hoje, a tendência é para uma cirurgia mais discreta, mantendo um ar natural”, com que este profissional se revê.
As suas áreas de especialização, no ponto de vista da reconstrução, são a microcirurgia vascular e reconstrução mamária. Em termos estéticos dedica-se á cirurgia mamária e á cirurgia da face, sem descurar a cirurgia de contorno corporal. Na área da medicina estética dedica-se a tratamentos de botox, mesoterapia/estimulação do co e fillers faciais, isolados ou como complementos do rejuvenescimento facial cirurgico.
Áreas de interesse
São várias as áreas cirúrgicas de interesse para este cirurgião que a par da atividade privada, faz também parte, desde 2011, da Unidade de Mama do Centro Clínico Champalimaud, onde faz, sobretudo, de cancro da mama. Uma área, refere, que nos últimos anos tem vindo a crescer. Só em 2015, nesta unidade, que integra dois cirurgiões plásticos e três cirurgiões gerais, foram operados 565 doentes.
Na Fundação, 100% do seu trabalho é de cirurgia reconstructiva. Uma realidade que se inverte na atividade privada do seu consultório, em que 90% dos casos são de estética. Apesar desta dicotomia, João Correia Anacleto é peremptório em destacar a importância da vertente reconstitutiva na performance da cirurgia estética.
“As necessidades reconstructivas, foram o ponto de partida para o aparecimento da vertente estética. Foi pelo facto de os médicos perceberem que algumas das técnicas usadas em reconstrução, podiam ser usadas em estética, que esta especialidade começou a ganhar dimensão”, explica o cirurgião. Aliás, acrescenta, que “para ter sucesso na estética é preciso ter uma base muito forte na cirurgia reconstructiva”.
Lembra que a conhecida técnica de aplicação de botox, uma das intervenções mais usadas mundialmente, começou a ser usada pelos oftalmologistas na paralisia dos músculos oculares. “Todos os grandes avanços que se conseguiram na cirurgia plástica estética vêm da cirurgia reconstrutiva”, assegura.
Percurso de especialização
Pródiga em inovações técnicas e científicas, esta especialidade médica, tal como muitas outras, obriga a constantes atualizações e especializações. Uma vertente que João Correia Anacleto não descura desde que obteve a licenciatura na Faculdade de Medicina de Lisboa, e que concluiu a especialidade em cirurgia plástica no Hospital de São José, em Lisboa. Optou por fazer uma especialização em microcirurgia e reconstrução mamária na Canniesburn Hospital/ Glasgow Royal Infirmary em Glasgow (Reino Unido). Sem esquecer as funções, como cirurgião plástico, que tem exercido em diversos hospitais, nacionais e internacionais, quer em cirurgia estética ou reconstructiva.
Experiências acumuladas que coloca ao serviço que quem recorre aos seus serviços médicos.

FICHA TÉCNICA
Fundação consultório: 2004
Área de atividade: Cirurgia Plástica (Estética e Reconstrutiva)
Colaboradores: Nicha Empis (Coordenação de Pacientes)
Parcerias: Hospital Cuf Cascais, Clinica Europa
