Nos dias 4 e 5 de Maio decorreu na Fundação Champalimaud o “Breast Cancer Metaverse”, organizado pela AECIMA e pela Unidade de Mama da Fundação Champalimaud, primeira Unidade de Cancro da Mama certificada em Portugal. Este congresso foca-se na chegada das novas tecnologias e da inteligência artificial à cirurgia de cancro e reconstrução mamária e no futuro das mesmas.
Como membro da Unidade e como cirurgião plástico, de raiz intrinsecamente reconstrutiva, contribui para a organização e planeamento deste evento.
Em termos práticos, a minha participação, conforme consta no programa, foi operar “live”, do bloco operatório para o auditório da Fundação Champalimaud, onde decorre o encontro. Operamos uma doente com cancro de mama. Depois de se proceder à remoção do mesmo, a reconstrução foi feita como se se tratasse de uma redução mamária ou mastopexia de cariz estético, embora com características técnicas adaptadas à patologia da doente. O resultado obtido é idêntico a de um procedimento que não fosse de cariz oncológico.
Em termos de novas tecnologias foram simultaneamente demonstrados avanços em localização tumoral por realidade aumentada.
O congresso foi não só uma montra para tecnologias, de inteligência artificial ou do metaverso, como uma excelente oportunidade para trocar experiências com outros profissionais.


